Essas oportunidades trazem consigo novos desafios relacionados à responsabilidade. Desde os primórdios do YouTube e do Google Video percebemos a importância de estabelecer as regras do jogo, e por isso criamos as
Orientações para a Comunidade. Com o passar do tempo, ampliamos nosso compromisso de proteger os usuários do YouTube: embora ele seja uma plataforma (o foco da empresa é distribuir conteúdo produzido por terceiros), isso não significa que podemos lavar as mãos. Responsabilidade é minha prioridade, e vamos continuar trabalhando com afinco para garantir que o YouTube esteja sempre do lado certo da história.
Quando pensamos na nossa responsabilidade, usamos o princípio dos 4 “R”s:
- Retirar da plataforma, o mais rápido possível, conteúdo que desrespeite nossas políticas. Só no terceiro trimestre do ano passado removemos mais de 8,7 milhões de vídeos do ar.
- Ressaltar fontes confiáveis e respeitadas na busca e nas recomendações de vídeos de notícias e informações sensíveis no YouTube.
- Reduzir as recomendações de conteúdo que resvala na possibilidade de desrespeitar nossas políticas. Nos Estados Unidos, reduzimos em mais de 70% o tempo que as pessoas assistem a conteúdo duvidoso resultante de recomendações sem assinatura. O mesmo trabalho teve início em outros mercados no ano passado, como Brasil, França, Alemanha e México. No começo de 2020 lançamos essa mesma iniciativa na Itália e no Japão, e vamos continuar ampliando a medida ao longo do ano.
- E recompensar conteúdos que atendam às nossas severas exigências de monetização.
Temos muito orgulho do trabalho realizado nos últimos três anos para aumentar ainda mais nosso padrão de responsabilidade. Só nos últimos dois anos, fizemos mais de 50 alterações em nossas políticas. Atualmente, os conteúdos problemáticos são apenas uma fração de 1% de tudo o que se assiste no YouTube, e queremos baixar ainda mais essa proporção. À medida que as
eleições presidenciais americanas se aproximam, vamos continuar equilibrando liberdade e responsabilidade, com o objetivo de garantir que o YouTube permaneça uma fonte confiável de informações. Esse trabalho inclui destacar notícias de fontes respeitadas sobre a campanha eleitoral e retirar da plataforma conteúdo falso, enganoso ou pessoas mal-intencionadas.
Ao longo dos próximos meses, vamos comemorar os momentos que conduziram ao lançamento do YouTube para o público, em maio de 2005. Quando penso no percurso que percorri trabalhando com vídeos online nos últimos 15 anos, vejo como sou privilegiada por participar desse movimento tão importante. Na condição de CEO do YouTube, minha inspiração vem das histórias que ouço todos os dias sobre alguém que abriu uma empresa, aprendeu uma nova habilidade, sorriu, chorou e se conectou com outras pessoas através da plataforma. Não sei o que vai acontecer nos próximos 15 anos, mas tenho certeza de que o YouTube vai continuar impulsionando a próxima geração de criadores e deixando a nossa vida bem mais interessante e divertida.
Susan Wojcicki