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Por dentro do YouTube

Uma mensagem sobre Orgulho e iniciativas LGBTQ

Por Susan Wojcicki

CEO, YouTube

Junho é um mês muito importante para nós do YouTube. Desde o início, participamos das celebrações de Orgulho LGBTQ e valorizamos as contribuições que os criadores de conteúdo e fãs desses grupos dão à nossa plataforma. Desde a campanha "It Gets Better", até os vídeos inspiradores de pessoas assumindo a sexualidade e o surgimento de famosos criadores de conteúdo transgênero, as vozes da nossa comunidade LGBTQ foram essenciais para direcionar a sociedade a um comportamento mais tolerante e compreensivo.

Enquanto apoiamos esse legado, percebemos que o nosso compromisso em dar uma voz a todos os criadores de conteúdo LGBTQ foi, infelizmente, impactado pelo nosso recurso modo restrito. O modo restrito foi criado como um recurso opcional para instituições públicas, como bibliotecas e escolas, impedirem a visualização de conteúdo adulto no YouTube. Examinando melhor o recurso, percebemos que havia conteúdo LGBTQ e outros que estavam no modo restrito, mas não deveriam estar, como beijos em casamento, relatos pessoais de situações difíceis e combate à discriminação.

Nossa intenção nunca foi limitar esse tipo de conteúdo. Conversamos com criadores de conteúdo e funcionários do YouTube pertencentes à comunidade LGBTQ e entendemos a importância que esses conteúdos têm na vida de jovens e adolescentes. Por isso, atualizamos nossas políticas para permitir explicitamente esses vídeos no modo restrito. Não funcionará perfeitamente a princípio, mas com o tempo nossos sistemas serão aperfeiçoados. Lamentamos esses problemas e gostaríamos de reafirmar nosso compromisso em fazer do YouTube um lugar onde todas as vozes são ouvidas.

Abaixo, as novidades sobre o progresso no modo restrito:
  • Nossas equipes trabalharam com vários funcionários voluntários e criadores de conteúdo que pertencem à comunidade LGBTQ selecionados para receber feedback sobre nossas políticas e incorporamos esse feedback aos nossos processos. 
  • Até a data de hoje, mais de 12 milhões de vídeos de todos os tipos, incluindo centenas de milhares com conteúdo LGBTQ, estão disponíveis no modo restrito. 
  • Publicamos e ampliamos as diretrizes do modo restrito para garantir que relatos pessoais não explícitos sobre situações difíceis fiquem disponíveis. Por exemplo, relatos de quem sofreu discriminação ou foi vítima de violência por ser parte de uma minoria serão incluídos no modo restrito, desde que não tenham linguagem ou conteúdo explícito. Em breve, haverá conteúdo novo na Escola de Criadores de Conteúdo para descrever detalhadamente como fazer vídeos que atendam aos critérios do modo restrito. 
  • Para ajudar a aprimorar nossos sistemas, convidamos criadores de conteúdo e usuários a enviar exemplos do que eles consideram erros nossos. Revisamos CADA vídeo enviado e as mudanças que fazemos para incluir vídeos no modo restrito se tornem um aprendizado para o nosso sistema, que se aprimora.
Além disso, no começo deste ano, muitos criadores de conteúdo, incluindo aqueles pertencentes à comunidade LGBTQ, tiveram dúvidas quanto às flutuações de receita devido às preocupações dos anunciantes sobre onde os anúncios deles eram exibidos no YouTube. Esse foi outro problema que aconteceu simultaneamente. Como os anunciantes pausaram os gastos no YouTube, muitos criadores de conteúdo foram afetados. Temos um treinamento rigoroso para garantir que o conteúdo sinalizado para análise seja tratado de maneira justa. Para mais informações, consulte nossas Diretrizes de conteúdo apropriado para anunciantes na Central de Ajuda.

Indo além do modo restrito, queremos reiterar o compromisso do YouTube em possibilitar e promover vozes e recursos LGBTQ na nossa plataforma.
  • Para celebrar o Orgulho LGBTQ, estamos promovendo criadores de conteúdo pertencentes a esses grupos e o conteúdo deles como parte do lançamento da quinta campanha anual #OrgulhoDeSer. Durante o resto do ano, celebraremos o mês do Orgulho LGBTQ e o Dia Internacional da Visibilidade Trans. E no dia 27 de junho, vamos inserir uma seção fixa no nosso canal Spotlight dos EUA para exibir vídeos LGBTQ durante todo o ano, com atualizações semanais. 
  • Reconhecendo as necessidades específicas da juventude LGBTQ, também firmamos parceria com a organização líder em serviços de intervenção em crises para esta comunidade, The Trevor Project. Para aumentar o alcance, estamos investindo no crescimento do canal e no desenvolvimento do público-alvo da organização. Também estamos trabalhando com 25 organizações globais de prevenção ao suicídio para ajudar a divulgar a assistência por telefone e mensagens de texto, no momento em que houver necessidade. 
  • Estamos fazendo parcerias com a NYC LGBT Community Center para celebrar a história LGBTQ. O Google.org anunciou uma doação de US$ 1 milhão para a New York City's LGBT Community Center para apoiar o Stonewall National Monument, o primeiro ponto turístico dedicado à comunidade LGBTQ dos Estados Unidos. Como parte deste apoio, estamos animados em anunciar oportunidades, em um futuro próximo, para criadores de conteúdo do YouTube compartilharem histórias sobre a comunidade LGBTQ com seus públicos pela iniciativa Stonewall. O mais importante: aprendemos recentemente que precisamos ouvir e comunicarmos melhor com a nossa comunidade LGBTQ. 
  • Nos próximos meses, realizaremos uma série de seis Creator Roundtables nos YouTube Spaces (em Nova York, Los Angeles, Toronto, Paris, Berlin e Londres), com foco em discutir iniciativas que afetam a comunidade LGBTQ e em reunir feedback para aprimorar os nossos produtos e programas. ● Também realizaremos Creator Council Advisory Sessions, presenciais e virtuais, para receber mais feedback durante o ano.
O YouTube se orgulha em apoiar a comunidade LGBTQ para conquistar direitos iguais. Durante o mês do Orgulho LGBTQ e depois dele, continuaremos a honrar o objetivo de fazer do YouTube um lugar que celebra as vozes e essa comunidade. Queremos que o YouTube continue a ser o lugar onde pessoas LGBTQ e familiares, amigos e apoiadores se expressam, empoderam uns aos outros e encontram um lugar a que pertencem.